A vida consagrada
“A vida consagrada é uma história de amor apaixonado pelo Senhor e pela humanidade.” (Papa Francisco, Vultum Dei Quaerere nº9)
“Os contemplativos, atraídos pelo esplendor de Cristo, “o mais belo dos filhos dos homens”, situam-se no coração da Igreja e do mundo e encontram, na busca sempre inacabada de Deus, o principal sinal e critério da autenticidade da sua vida consagrada.” (Papa Francisco, Vultum Dei Quaerere nº 3)
A oração, a consagração e todas as energias de uma Carmelita Descalça hão-de estar orientadas para a busca e o louvor de Deus, no encontro contemplativo com Ele, para o amor e serviço à Igreja Mãe e para a salvação das almas.
Chamadas a viver em obséquio de Cristo e procurando servi-l’O fielmente com coração puro e consciência recta, as Carmelitas Descalças propõem-se seguir os Conselhos Evangélicos com toda a perfeição possível. Com esta finalidade, comprometem-se de coração a dar-se de todo ao Todo sem fazer partilhas.
“Determinei-me a seguir os conselhos evangélicos com toda a perfeição que eu pudesse e procurar que estas poucas que aqui estão fizessem o mesmo.” (Santa Teresa de Jesus)
Por meio da Castidade consagrada, as Carmelitas Descalças dão testemunho do seu amor preferencial a Cristo.
O voto de Pobreza exige da Carmelita Descalça o desprendimento dos bens terrenos, a humildade e sobriedade no uso das coisas, a assiduidade no trabalho e o abandono confiado na Providência.
Ao abraçarem o voto de Obediência, as Carmelitas Descalças imitam a Cristo que veio ao mundo para fazer vontade do Pai, e obedeceu até à morte na Cruz.
“Ao entardecer, examinar-te-ão no Amor” (S. João da Cruz)